FEIRA DE SANTANA – A guerra política entre a APLB/Sindicato e a Prefeitura de Feira de Santana definitivamente está escancarada com a influência direta da entidade que representa os professores na decisão da Câmara Municipal de rejeitar a indicação para recondução do advogado Carlos Alberto Moura Pinho para a Procuradoria Geral do Município.
O advogado Moura Pinho
foi indicado pelo prefeito Colbert Martins Filho para recondução ao cargo, mas
teve o nome barrado pela maioria dos vereadores. Foram 11 votos contra e 9 a
favor, isto sem contar com o voto do presidente da Casa, Fernando Torres, que somente
votaria em caso de empate.
Com a rejeição, o
prefeito Colbert Martins Filho terá que indicar o nome de outro advogado para
apreciação da Câmara Municipal. A derrota na Casa da Cidadania ocorreu no
período em que o chefe do Executivo Municipal está afastado de suas atividades
como gestor do Município em função de estar com coronavirus.
A influência nefasta da APLB na tomada de decisões da Câmara Municipal de Feira de Santana contra a Prefeitura ficou escancarada com as declarações do próprio presidente da Casa da Cidadania, Fernando Torres, que ao mudar de voto em relação à recondução do procurador Moura Pinho ao cargo, um dia após ter dito na tribuna que iria votar a favor, deixou claro que a decisão teria sido tomada após conversar com a APLB, dirigida por Marlede Oliveira, ferrenha adversária de Colbert Martins Filho mas claramente alinhada com os interesses políticos do PT.
Resta saber se os professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana realmente apoiam o envolvimento escancarado da APLB Sindicato na política partidária, criando assim uma barreira que dificulta a relação com o Governo Municipal e consequentemente a conquista de qualquer benefício para a categoria.