Por questão de bom senso e preservar a própria biografia, o advogado Carlos Alberto Moura Pinho deveria ter pedido licença e saído de mansinho, desocupando a cadeira de procurador geral do Município, antes de ser sumariamente demitido. Com isso evitaria o vexame de, além de ser rejeitado duas vezes pela Câmara Municipal, também ser reprovado como advogado ao tentar defender a própria cabeça na Justiça.

 

Que Sirva de Lição

 

A derrota no Tribunal de Justiça da Bahia, ao tentar insistentemente reconduzir o advogado Carlos Alberto Moura Pinho ao comando da Procuradoria Geral do Município, trouxe uma grande lição ao prefeito Colbert Martins Filho. Os vereadores esperam que agora ele passe a encarar com mais humildade a Câmara Municipal, entendendo que a relação entre os dois poderes deve sim ser de harmonia. Resta saber se ele é, de fato, um bom aluno ou vai repetir os mesmos (mal)feitos.

 

Game Over

 

Esgotada a paciência dos vereadores com a teimosia do prefeito Colbert Martins Filho em manter a triplamente rejeitada indicação de Carlos Alberto Moura Pinho para recondução à Procuradoria Geral do Município, a Câmara Municipal espera só até esta quinta-feira (30) pela indicação do nome de um novo advogado para a vaga no cargo. Parece (?) o fim de uma novela!

 

Barba de Molho

 

Ninguém é insubstituível. Entretanto, a derrota na recondução de Moura Pinho para a Procuradoria Geral do Município acende uma “luz de alerta” muito importante para o Governo Municipal. Deixou claro que atualmente o prefeito Colbert Martins Filho (MDB) não tem maioria na Câmara Municipal a favor de sua administração. Apenas com 9 vereadores eventualmente ele pode contar. Mesmo assim, dizem as más línguas que não seria nada bom ele colocar ninguém à prova.

 

Aja Papai Noel

 

Ao avaliar a proposta de reajuste salarial encaminhada à Câmara, cada vereador vem agindo como verdadeiro Papai Noel, tentando inserir seu “pacote de bondades” com sugestões de reajustes e vantagens ainda maiores para os servidores públicos municipais. Resta saber se o Governo Municipal tem capacidade para arcar com as despesas sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.