Mais uma "bomba" ameaça implodir de vez a candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) a governador. Além dos péssimos índices do Governo indicarem que ele acabou com a educação pública na Bahia no período em que ele foi secretário estadual de Educação, agora vem à-tona a fase sombria em o candidato petista também foi secretário estadual de Desenvolvimento Rural e pôs fim a EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola), importante órgão do Estado voltadoa justsmente para o desenvolvimento de pesquisa e extensão para o homem do campo.

Surpreendentente, Jerônimo é agrônomo! Da mesma forma que também é professor... E nem por isso deixou de registrar sus marca como péssimo gestor justamente nas duas secretarias às quais deveria ter maior afinidades. Mas suas passagens pelos dois órgãos foram desastrosas e deixaram como testemunhos a insatisfação dos próprios servidores públicos. 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Área Agrícola do Estado da Bahia (Sintagri), Reinaldo Freitas Sobrinho, recorda a passagem sombria de Jerônimo pelo Governo do Estado. "Onde Jerônimo passa, destrói tudo!", lamentou.

Reinaldo Sobrinho observa com tristeza o desmonte da EBDA, órgão estadual que era referência no cenário nacional, durante a era do PT. 

Ele lembra que no final do segundo governo de Jaques Wagner (PT) estava sendo negociado o pagamento de um débito trabalhista e que estaria em vias de acerto a reestruturação da EBDA, isto na véspera da eleição. Eleito o sucessor Rui Costa, trataram de montar uma equipe de transição formada pelo então agrônomo Jerônimo Rodrigues, que para surpresa desagradável de todos, segundo recorda o sindicalista Reinaldo Sobrinho, foi autor da proposta que culminou com o fim definitivo da EBDA e da demissão em massa de seus servidores, em 2015.

Todo o processo de desmonte da EBDA terminou sendo executado pelo próprio Jerônimo, tão logo assumiu o comando da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

Além do desmonte da EBDA,  o sindicalista descobriu que a proposta era privatizar os serviços desde órgão do Estado através de ONGs de amigos que passaram a prestar os serviços, através de contratos precários por 2 anos, sem ter técnicos capacitados em extensão, além de pós e mestrados.

O sindicaliata Reinaldo Sobrinho observa que a Bahia è o estado que possui maior nùmero de agricultores familiares no país, com 670 mil famìlias cadastradas. E, ironicamente, é o único estado da Federação que acabou com com a extensão rural.