A relação entre petistas e membros de igrejas evangélicas está cada vez pior em Feira de Santana. O distanciamento do
Governo da Bahia com os evangélicos ganha um novo capítulo e acirra ainda mais
os comentários nos bastidores políticos de suposta aversão do PT ao segmento
religioso. Somente nesta unidade prisional são mais de 1.800 detentos que
deixam de participar de cultos, tidos como uma importante ferramenta para
acelerar a ressocialização dos apenados.
A evangelização no
Conjunto Penal de Feira de Santana está suspensa desde o dia 1º deste mês. E
para justificar a atitude administrativa, o diretor da unidade, Júnior Freitas,
alega, entretanto, que a medida é por conta de um movimento dos policiais
penais, mas garante que “a religião sempre foi parceira nossa aqui em todos os
momentos”.
Enquanto governantes do
PT desfrutam de uma inquestionável simpatia dentro dos presídios, o
relacionamento com cristãos, principalmente evangélicos, azeda cada vez mais e
certamente deverá pesar na escolha dos candidatos que disputam as eleições
municipais este ano, evidenciando cada vez mais os fatos que contradizem
insistentes retóricas.