Um estelionatário que, protegido pelas leis do país, tem sempre o nome impedido de ser divulgado pela imprensa e justamente por isso só pode ser sempre chamado no máximo de “suspeito”, mesmo tendo sido pego com a “mão na botija”, desdenha da cara da polícia e dos cidadãos de bem ao ser preso pela 17ª vez, pela prática contumaz de golpes em Feira de Santana. Indiferente a ameaça de qualquer punição, o que é atestado pelo próprio histórico do criminoso, um fato é certo: não ficará preso ou sua estadia atrás das grades será bem meteórica, possivelmente encarado com certa dose de humor como um “descanso” de pouquíssimos dias para “recarregar as baterias”.  

Considerado uma “figurinha carimbada” da polícia, cuja ausência da identidade para o público o torna ainda mais perigoso, o estelionatário (Oooops!!! Apenas suspeito) mantém um histórico marcado por 17 prisões, sempre pela prática especializada de estelionatos, praticados desde 2008, tanto em Feira de Santana quanto em diversas outras cidades baianas. 

O indivíduo foi preso nesta última vez na terça-feira (28) em Feira de Santana por agentes da Polícia Civil enquanto praticava um golpe, sendo encaminhado para a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), onde foi colocado à disposição da Justiça.

Além das leis “frouxas” vigentes no país facilitarem a soltura de criminosos que praticarem crimes sem uso de armas ou qualquer tipo de violência, os estelionatários, também conhecidos como 171, ainda têm a seu favor a audiência de custódia, que, convenhamos, em certos momentos o que seria teoricamente para proteger de abusos termina passando a mão na cabeça de quem carrega longa ficha na criminalidade.

Além de estelionato, o “suspeito” também responde por falsificação de documentos e falsidade ideológica.