Por: Batista Cruz

A presença dos carros elétricos nas ruas ainda é discreta. Na verdade, este tipo de mecânica ainda não ganhou a confiança do consumidor brasileiro. São veículos urbanos, dada a falta de estrutura nas estradas para recarregar as baterias. Devido a tais limitações técnicas e estruturais não são os mais indicados para viagens longas – ir e retornar. Ou faz uma coisa ou outra.

Ainda são incógnitas para as locadoras de veículos. Quem desejar comprar um destes carros deve estar atento ao movimento destas empresas, que vivem do aluguel dos seus automóveis. Quem loca um carro deseja viajar. Como o elétrico não tem a mesma autonomia de um a combustão, nem as estradas têm tomadas para as recargas, as locadoras ainda não os veem como bons negócios.

Estes veículos ainda não são considerados negócios da china para as locadoras, porque estas empresas frotistas compram seus veículos com preços diferenciados, abaixo do valor do mercado. Também ganham com a revenda destes automóveis. A desvalorização do bem é compensada pelos preços mais baixos. Há a incógnita sobre o mercado de carros elétricos usados. Mesmos revendedores experientes não sabem o que vai acontecer com esses carros quando atingirem a idade da troca. E são poucos os que querem pagar para ver.

Os elétricos tem perfil para ser o segundo carro da família. Para serem usados nos deslocamentos dentro da cidade, são ideais pela economia que oferecem. Também podem ser usados para distâncias média, coisa de 200 quilômetros de distância. Se for maior, periga retornar no lombo de um reboque.

Deve demorar um pouco para que os elétricos apareçam mais nas ruas. Estas correções precisam ser feitas. Afinal, se comprar um carro zero significa perdes dinheiro assim que o retiram da concessionária, com os elétricos o prejuízo pode ser maior. Bem maior.Todas as r

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