Os servidores públicos estaduais da Bahia estão literalmente de “luto” diante da decisão do Governo petista de conceder um reajuste salarial de apenas 4%, ainda assim dividido em duas parcelas, ignorando as perdas salariais e os discursos de campanha. O índice foi aprovado na Assembleia Legislativa durante a “sessão secreta”, no final da tarde desta terça-feira (28), provocando revolta aos trabalhadores impedidos de ter acesso às galerias da Casa para se manifestarem ou repudiarem.
O resultado final foi um reajuste de 2% a partir do dia 1º de maio de 2024 e sem retroatividade para janeiro deste ano, o que significa mais prejuízo para os servidores públicos. Uma segunda parcela do reajuste, também de 2%, será sobre as remunerações de agosto, mas também sem retroatividade, sendo o pagamento apenas no final de setembro.
Segundo o deputado Capitão Tadeu, não houve, até estes dados, nenhuma mudança de valores no Planserv. “Repito mais uma vez: na minha "livre opinião" esse percentual de 2% em maio e 2% para setembro é uma vergonha! É uma vergonha, principalmente porque em 2023 o alto escalonamento do governo teve reajuste de cerca de 65% no DAS 1”, comparou.
O parlamentar destaca a necessidade de o Governo do Estado ser sensato e adotar com os servidores públicos a mesma política que adota com o alto escalonamento do governo. “Nada contra esse grande reajuste. Eu inclusive estou lutando muito, há anos, para ter esse mesmo direito, também. Mas é uma vergonha o mais alto escalonamento ter 65% e os demais servidores terem 4% em 2023 e 4% em 2024”, protestou.
Esse percentual de 4, comparado aos 55% de perda dos Servidores Públicos desde 2015, é uma vergonha, mesmo!