O plano de saúde do
servidor público da Bahia, o Planserv, está mergulhando em uma crise sem
precedentes que coloca os conveniados literalmente no “olho do furacão”. Como
se não bastasse o aumento no percentual de contribuição dos usuários imposto
pelo Governo da Bahia, gerido pelo PT, a defasagem nas taxas de repasses aos
prestadores de serviço de saúde já está tendo como consequência o desinteresse
de hospitais, clínicas e médicos particulares em promover o atendimento a esta
categoria.
A defasagem dos valores
repassados aos prestadores de serviço já está inviabilizando alguns contratos.
Em Feira de Santana, o Hospital Emec, um dos maiores e mais importantes da rede
particular na cidade, suspendeu o atendimento aos conveniados do Planserv. A
exceção no atendimento está sendo exclusivamente para casos extremos, ou seja,
de alta gravidade, conforme relata o servidor público aposentado conveniado
Edklércio Mendonça, que se deparou com esta triste realidade ao buscar o
serviço nesta unidade hospitalar referência.
O desmonte do Planserv
pelo Governo da Bahia já vem sendo intensificado, conforme observa Edklércio,
desde a gestão do ex-governador Rui Costa e ganha continuidade na atual gestão
de Gerônimo Rodrigues, ambos do PT. “Rui costa implantou a Cota de Risco para
os novos conveniados, o que significa que os servidores mais recentes pagam uma
taxa mensal a mais para ter acesso ao convênio.
Indignado com o
tratamento que o Governo do PT vem dando aos servidores públicos na Bahia, com achatamento
de mais de 50% dos salários, Edklércio relata que as dificuldades ainda
aumentam em função do Estado ter terceirizado a administração do convênio com
uma empresa que já atua na área de convênio médico-hospitalar particular.