O plano de saúde Planserv mergulha de cabeça em uma crise sem precedentes durante o Governo do PT na Bahia e pode deixar os servidores públicos estaduais sem acesso ao convênio médico-hospitalar a qualquer momento. E a situação também reflete a forma como a administração estadual promove a saúde pública no estado, onde a fila da regulação é vista como a temível “fila da morte”.
A crise se agravou nos
últimos dias e em Feira de Santana já tem hospitais, como o Emec, uma
referência estadual na prestação de serviços médico-hospitalares, suspendendo o
atendimento, com exceção para casos extremos de emergência.
Para piorar ainda mais
a situação, a Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia
(AHSEB) está cobrando do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos
do Estaduais (Planserv) o pagamento de serviços prestados por instituições de
saúde da Bahia.
Através de documentos
que o site Bahia Notícias teve acesso com exclusividade, veio à tona o envio de
um ofício da AHSEB para o Planserv e para a Secretaria de Administração (Saeb),
pasta responsável pelo plano de saúde, solicitando urgência na resolução do
problema.
Em trecho do documento
consta que “A AHSEB tem sido informada que a solicitação de nota fiscal aos
prestadores tem sido postergada a cada mês e, consequentemente, o pagamento,
comprometendo o fluxo de caixa das instituições de saúde, e, portanto, folha de
pagamento, médicos, fornecedores de insumos”.