Os eleitores bolsonaristas merecem ser jogados numa vala, com o ex-presidente Bolsonaro? O governador Jerônimo Rodrigues, externou chamado lapso freudiano, a sua vontade alimentada internamente pela ideologia. Foi o que ele disse, em evento político no interior baiano. É uma frase raivosa dita por um personagem importante no dito governo do amor.
Depois tentou explicar que não foi bem o que ele queria dizer, num monte de desculpas esfarrapadas. Se o tal discurso não tivesse sido gravado, ele teria negado o que disse, que parece ser um desejo dos mais íntimos, externados numa pequena cidade interiorana. Pensou que o seu ódio destilado ficaria no chão da cidadezinha. Ganhou o mundo e o fez passar vergonha.
Ele se junta aos jornalistas paulistas, especificamente da Folha de S. Paulo, que escreveram que gostariam ver Bolsonaro morto. Aliás, Jerônimo foi além. Deseja que o ex-presidente, seus eleitores e admiradores sejam jogados numa vala, com o uso de uma retroescavadeira. Se o enterro for coletivo, todos deveriam ser mortos por fuzilamento, comum em Cuba e na União Soviética, ambas comunistas, ou sufocados numa câmara de gás, como fizeram os nazistas, cujas raízes remetem ao comunismo.
O governador pregou pela execução dos oposicionistas, coisa vista com frequência quase normal em governos totalitários da esquerda ou teocráticos, também defendidos por esta turma que prega a paz e o amor como exceção e o ódio como regra – mesmo que implícito.
O governador não pode dizer que foi mal interpretado ou que o que disse foi tirado de contexto. Ele foi claro, direto e objetivo ao externar o seu pensamento para um público que certamente o aplaudiu porque não sabe processar o que ouve e tampouco interpretar o que lê. É um povo marcado, como gado, e feliz.
(Por: Batista Cruz/https://www.facebook.com/batista.cruz.33)
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