SALVADOR – Comandada pelo Governo do PT ao longo dos últimos 16 anos, a Bahia atinge mais um lamentável recorde, sendo o estado com o maior número de extremamente pobres do país (1,853 milhão de pessoas) e com o segundo maior número absoluto de pobres (6,006 milhões de pessoas). Os dados alarmantes são de levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e reflete os equívocos da política pública adotada pela gestão estadual.
Os dados, coletados em
2019, revelam que 40,4% da população baiana, ou seja, quatro em cada 10
pessoas, estão vivendo abaixo da linha da pobreza monetária e pouco mais de um
em cada 10 habitantes (12,5%) estão vivendo abaixo da linha de extrema pobreza.
O critério definido
pelo Banco Mundial para países de renda média, adotado no acompanhamento das
metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), ela é de US$ 5,50 por
dia em Paridade de Poder de Compra (PPC). Com base nestes dados, em 2019 esta
linha de pobreza monetária correspondia a um rendimento médio domiciliar per
capita mensal de R$ 428,00 na Bahia e em Salvador.
Apesar de ser o quarto
estado brasileiro em população, a Bahia tem o segundo maior número absoluto de
pobres do país, com 6,006 milhões de habitantes nesta situação deplorável, número
muito perto de São Paulo, que lidera a pesquisa com 6,017 milhões de habitantes
nesta situação.