Colbert tem mais uma dor de cabeça para resolver


O prefeito Colbert Martins Filho (MDB) está com um sério problema para resolver se quiser mudar a imagem bastante combalida de sua administração e a própria perante a opinião pública. Precisa encontrar imediatamente um profissional à altura de Feira de Santana para assumir o comando da Secretaria de Comunicação Social (Secom), capacitado o suficiente para a árdua tarefa de reverter o doloroso desgaste prematuro gerado em seu governo justamente por falhas recorrentes em sua comunicação.

Mesmo tendo se livrado do ex-secretário de Comunicação, Edson Borges, que não era bem visto pela Câmara de Vereadores (basta lembrar dos pronunciamentos do presidente a Casa da Cidadania, vereador Fernando Torres), acertou outro “tiro no próprio pé” ao indicar interinamente a jornalista Renata Maia como secretária tampão.

Para desacerto do prefeito, ela não reúne qualificações necessárias para o momento e muito menos “jogo de cintura” capazes de agregar a classe jornalística em torno do mandatário e, ao mesmo tempo, transmitir à população feirense a mensagem de que o Governo realmente está no caminho certo.

Em off, diversos jornalistas confidenciam a insatisfação com a indicação, ainda que interinamente (e esperam que não passe disto), da jornalista para comandar a Secom. Consideram que a profissional, que por vir de outra cidade, pouco conhece Feira de Santana e seus habitantes e afasta ainda mais a imprensa da administração municipal, movida por vaidade, indiferença aos colegas e muito “ar de superioridade”, como vários reclamam há tempo, desde que ela já ocupava cargo inferior na administração e, relatam, dificultava o acesso ao alcaide desde a época das coletivas para tratar da pandemia do Covid-19.

Outros profissionais vão bem mais além em suas análises, focando apenas nos detalhes técnicos. Avaliam que o perfil dela seja mais para uma apresentadora de TV, sem traquejo e jogo de cintura necessários para os embates que o próprio cargo à frente da Secom exige, com toda a eficácia e rapidez para as respostas imediatas às demandas políticas.

Isto sem se aprofundar na produtividade da TV estatal da Prefeitura, que pelo que tudo indica está ainda sem rumo, visto que ainda não conseguiu transmitir o recado para que veio, através de uma produção que atribua a Feira de Santana o merecido lugar de Princesa do Sertão.