A criação das cotas é uma forma de diminuir a dívida histórica com a população negra e parda do país, que compõem a parte mais pobre do país – nestes grupos insere-se os índios. Combater, por meio da educação, as desigualdades social e racial. E oferecer as oportunidades que surgem por meio dela. 

As cotas é uma iniciativa é das mais justas. Muito justa. Já contribuiu para mudar, para melhor, a vida de muitos jovens, pavimentar os caminhos por onde passaram. 

O problema surge e se avoluma quando querem, baseado em ideologia capenga, estender este benefício para outros segmentos.  A Unicamp, uma das mais prestigiadas universidades do país, aprovou vagas para travestis, trans e pessoas não binárias.

Pessoa não binária é aquela que não se sente homem ou mulher ou se identifica com ambos.

É uma iniciativa questionável. Tanto juridicamente como moralmente. Qual a dívida histórica que o país tem com gays, lésbicas, não binários ou simpatizantes da causa? Eles são discriminados, dirão os defensores de cotas para este segmento da sociedade em universidades, numa desculpa das mais rasas.

Reservar estas vagas é privilegiar este segmento. É tornar os outros discriminados em cidadões, como diz aquela primeira-dama, em pessoas de grandeza inferior. Depois dessa, vai ser cada vez mais comum ouvir nas manifestações que é bom ser gay ou travesti, que o Brasil é gay.

 A Unicamp foi a última que anunciou estas vagas especiais. Mas outras universidades federais, com suas ideias e ideais progressistas, abriram estas vagas específicas. 

Discriminado também é quem morou em orfanato até a maioridade, ‘as vítimas da sociedade’ que estão cumprindo pena por cometerem crimes, amputados e aleijados, pessoas feias, desprovidas de beleza física, para ser politicamente correto, são bulinadas e, portanto, merecedores de tais vagas, se a discriminação for o critério.   

Anões e pessoas com gigantismo também são. Para evitar polêmicas, que tal a turma que quer ser beneficiada entrar numa faculdade pela porta principal, e não pela janela, enfiar a cara nos livros e conquistar a vaga por mérito? Assim, evitaria debates desnecessários.

A aprovação das novas vagas aconteceu no dia 1º de abril. Pode ser uma aberração, mas não foi mentira. Se o Brasil estivesse no oriente médio, talvez...

Por: Batista Cruz / www.facebook.com/batista.cruz.33