FEIRA DE SANTANA – Com identidade
política atrelada às lutas antagônicas ao cristianismo, o deputado federal feirense
Zé Neto (PT) passou uma situação bastante constrangedora a ponto de ser taxado
de “penetra” por tentar participar, sem convite, de um evento restrito a
pastores evangélicos, que estavam discutindo preparativos para a Marcha para
Jesus. O parlamentar terminou “saído de mansinho”, ao ser repreendido pelos
líderes religiosos.
A tentativa de
participação do evento, no final do mês passado, sem ser convidado, conforme
revelaram os organizadores do encontro, somente veio à tona agora, com a
notícia vazada pelo repórter Denivaldo Costa, ao questionar o fato aos pastores
Edsoon Melo e Ricardo Barbagelata. Os líderes religiosos não entenderam quem
convidou o deputado Zé Neto já que o evento era restrito somente aos líderes
evangélicos.
Durante entrevista à
rádio Cidade FM, o líder da Associação de Ministros Evangélicos (AME), Edson
Melo, foi taxativo ao considerar que quem vai a um evento sem ser convidado é “penetra”.
“Não é uma reunião, um aniversário de 15 anos, uma festa de casamento que vai
com convite. E mesmo que a gente faça uma reunião da associação, você só vai se
receber o convite”, explicou o líder religioso.
Melo é categórico ao
avaliar a presença de pessoas em eventos sem serem convidadas. “Se eu vou a
festa e não sou convidado, eu sou penetra”, concluiu Edson Melo.
Já Barbagelata frisou
que o evento era restrito a pastores e que além do deputado federal Zé Neto não
ser pastor, também não teve convite para políticos.
No ambiente estava o
vereador Valdemir, mas no caso específico dele a presença era simplesmente por
conta dele ser também pastor.