Assim como em todo o Brasil, a avaliação do desempenho do Governo Lula (PT) deve impactar diretamente na votação de candidatos de partidos de esquerda, inclusive de petistas, tanto para prefeito quanto vereadores em Feira de Santana. E certamente o sentimento dos eleitores nas urnas no dia 6 de outubro expressará a análise entre expectativa e realidade das promessas de campanha do atual presidente e, consequentemente, o nível de confiabilidade nas promessas eleitorais de seus candidatos.

Para os eleitores mais esclarecidos, a análise do desempenho do Governo Lula é mais complexa, passa pela verificação no cumprimento das promessas da campanha eleitoral nas mais diversas áreas das políticas públicas adotadas até então. Vão desde o controle da inflação, incentivo ao desenvolvimento da economia, geração de empregos, combate a violência e outras pautas relevantes.

Já para a classe operária, que se identifica com o partido do presidente Lula influenciada pela denominação da sigla, a avaliação passa neste momento da economia nacional pela frustração com a promessa não cumprida de “cervejinha e picanha” nos fins de semana, níveis altos de desemprego, violência descontrolada em todo o país, péssima qualidade da educação pública, preços dos combustíveis e alimentos disparando, além dos constantes cortes de beneficiários do Bolsa Família. Quem perdeu o benefício social já se sente “traído”.

Aliado a tudo isso, a escalada na queda da popularidade do presidente Lula, que é vaiado e xingado por onde quer que passe em eventos públicos, também atinge a imagem de seus candidatos. Nessas condições, associar a imagem de qualquer candidato à do presidente à primeira vista talvez não seja uma boa opção.

E a insatisfação com o Governo Lula ganha força com a criação de novos impostos ou aumento da alíquota de alguns já existentes, retorno do DPVAT, retorno da contribuição sindical, distanciamento das igrejas, apoio aos terroristas do Hamas e contra Israel, distanciamento do vital setor do agronegócio, gastos excessivos com viagens, aumento dos gastos com a máquina pública e criação de novos ministérios, polarização e rivalização da política com o bolsonarismo e frustração com a qualidade da assistência oferecida diante da tragédia que atinge o povo do Rio Grande do Sul.